Louro! Louro! Oh, meu carneirinho, tá com ciúmes? Eu gosto de você também!
Pobre de meu Duque! Amarrado! Eu não sei porque mamãe amarra meu cachorrinho!
- Vamos soltá-lo? Pronto, Duque. Está solto! E não precisa mais chorar, hein?
- Está ouvindo, mulher? o Duque está mordendo o porquinho.
- É, mas deve ser a Maria que soltou.Vou verificar. Minha filha, por que você soltou o cachorro?
- Ah, mas vou amarrá-lo novamente e vou deixar você aqui junto com o Duque, pra você aprender.
Fique aí junto com os seus bichinhos!
- Meus amiguinhos, vamos fugir? Olha, eu, o Duque, o Louro e o carneirinho. Venham.
- Todos por aqui, vamos! Não late, Duque. Mamãe pode ouvir.
Chii, agora temos que atravessar este pantanal, tenho tanto medo de sapo. Pronto, atravessamos
o pantanal. Estamos longe de casa, mas dá pra ouvir a angola cantar. O passarinho nos viu. Está cantando bem-te-vi...
Vejam, o macaquinho está nos apontando o caminho, venham, vamos segui-lo
- Marido, a menina fugiu. Não está mais aqui!
- Meu Deus! É verdade, mulher. E se ela se perder na mata? Tem bichos ferozes por lá!
- Me dá aqui a espingarda. Vamos procurá-la.
- Meu Deus. Está escuro. Perdemos o caminho. Não sei mais voltar. Credo, uma coruja.
- Agora eu estou com medo. Ainda bem Louro, que você sabe falar. Vejam, o macaquinho está assustado.
- Ele está apontando para aquele moita. Uma onça! Socorro! Pega Duque, pega a onça! Pega!
- Minha filha, onde você está? Fique onde está . Vou atirar na onça. Mas poderei acertar o cachorro,
- Duque, venha cá! Pronto, matei a onça. Graças a Deus minha filha, você está salva.
- Porque você fugiu, minha filha?
- Não quero que judiem dos meus bichinhos.
- Está bem, minha filha, prometo não prender mais o seu Duque.
- É, mas agora ele precisa de um curativo. Veja, está todo ferido de lutar com a onça!
- Papai, o Duque me salvou a vida
- Muito bem, Duque como prêmio vou lhe dar um belo osso. E agora vamos embora.
- E que isso sirva de exemplo a todas as crianças que desobedecem seus pais.