Ó altas fragas da serra
Donde o penedo caiu
Ninguém diga o que não sabe
Nem afirme o que não viu
Ó altas fragas da serra
Donde a penedo tombou
Ninguém diga o que não sabe
Nem afirme o que inventou
Ó negras sombras tão negras
Que estais em volta a rondar
Coitado de quem no mundo
Passa
A noite e o dia a penar
Ó sombras negras da noite
Ó vento em volta a ventar
Coitado de quem no mundo
Não se cansa de procurar
Coitado de quem não vê
Que a noite
Há-de um dia terminar
Tremei o donos da terra
Abri janelas em par