Em 1979, ano de seu falecimento, a CBS lançou o LP "O eterno Jorge Veiga", com composições suas, como: "Boi com abóbora", parceria com Marinho da Muda, "Festival de bolachadas", com Gordurinha e "Casa que tem cachorro", com Blacaute e Newton Teixeira.
Em 1942, quando atuava na Rádio Guanabara, Jorge Veiga conheceu Paulo Gracindo, quem segundo Jorge o ensinou a cantar sempre sorrindo, para dar mais leveza à interpretação e divertir mais os ouvintes.
A partir de 1934 iniciou sua carreira artística apresentando-se em circos e pavilhões populares do Rio de Janeiro. Naquele mesmo ano, começou a se apresentar imitando Sílvio Caldas no programa "Metrópolis", da Rádio Educadora.
Trabalhando como pintor de paredes costumava cantar durante o serviço. Um dia o proprietário da casa comercial que Jorge Veiga estava pintando percebeu que ele tinha qualidades de cantor. Então, o patrão conseguiu que ele cantasse num programa da Rádio Educadora do Brasil (PRB-7), oportunidade que deu início à sua carreira artística.
Por obra do destino, ou do acaso, começou sua carreira artística. Isso foi no começo da década de 1930. Ele foi atrás do sucesso, imitando Sílvio Caldas. Poucos anos mais tarde, mudou seu repertório e modo de cantar, interpretando os sambas irônicos e anedóticos que o tornaram famoso. Segundo ele, o ator Paulo Gracindo o ajudou, ensinando a cantar com leveza e sorrindo, e trazendo técnicas do teatro para o canto. Daí em diante, gravou uma infinidade de LPs
Em 1942, quando atuava na Rádio Guanabara, conheceu Paulo Gracindo, na época apresentador de programas de rádio, que mudaria seu estilo de interpretação segundo o próprio cantor: "(Paulo Gracindo) me ensinou a cantar sempre sorrindo, para dar mais leveza à interpretação e divertir mais os ouvintes", diria Jorge Veiga anos mais tarde. Pelos anos seguintes realizaria dezenas de gravações, com muito sucesso popular.
Jorge Veiga gravou o samba "Café soçaite", de Miguel Gustavo, uma bem-humorada sátira ao "café soçaite" e ao colunismo social carioca dos anos 1950; sendo esta gravação considerada a melhor interpretação de "Café soçaite". Fato que gerou um LP apenas com músicas de Miguel Gustavo, todas de sátiras ao "Café soçaite" da época.
Em 1979, ano de sua morte, a CBS lançou o LP "O eterno Jorge Veiga", com um apanhado de seus sucessos, incluindo composições suas como "Boi com abóbora", "Festrival de bolachadas" e "Casa que tem cachorro".
Por sugestão do violonista Rogério Guimarães e do compositor Heitor Catumbi, Jorge Veiga mudou seu repertório e estilo de cantar, passando a interpretar primordialmente sambas malandros e anedóticos, além de sambas de breque.
Em 1939 realizou sua primeira gravação, "Adeus João", cantando ao lado do acordeonista Antenógenes Silva, que era o titular do disco.
Especializou-se em sambas malandros e anedóticos, além dos sambas de breque.
Jorge Veiga recebeu de Paulo Gracindo a alcunha de
"Caricaturista do Samba".
Em 1959, Jorge Veiga alcançou seu maior sucesso com a regravação do samba "Acertei no milhar", de Wilson Batista e Geraldo Pereira, que virou um marco na sua carreira.
Em 1934, Jorge Veiga começou a se apresentar no programa Metrópolis na Rádio Educadora, imitando Sílvio Caldas.
Jorge Veiga (Jorge de Oliveira Veiga), cantor e compositor, nasceu no Rio de Janeiro/RJ em 6/12/1910 e faleceu em 29/5/1979. Nascido no subúrbio do Engenho de Dentro, Jorge trabalhou desde menino como engraxate, vendedor de bananas e em biscates.
Costumava...