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Biografia de Jorge De Castro

Jorge de Castro, compositor, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, RJ, em 25/2/1915. RJ. Teve mais de cem músicas gravadas, em sua maioria sambas. Foi um dos principais parceiros do sambista Wilson Batista com quem compôs mais de 30 músicas.

Em 1943 compôs com Ataulfo Alves o samba Eu não sabia gravado pelos Anjos do Inferno, com Geraldo Pereira, o samba Você está sumindo gravado por Ciro Monteiro e com Henrique Gonçalves o samba As Américas unidas, unidas vencerão!, gravado por Ruy de Almeida, bem dentro do espírito de guerra que reinava naquele momento.

Em 1944, Roberto Paiva gravou o samba Podes crer, parceria com Ari Monteiro, Ciro Monteiro o samba A maior mulher do mundo e Orlando Silva o samba Meu poema, com José Gonçalves. Em 1945 compôs com Nelson Gonçalves o samba Meu perdão não terás, gravado pelo próprio Nelson, com Wilson Batista, o samba Outras mulheres, gravado por Carlos Galhardo e com Haroldo Lobo e Wilson Batista o samba Apaguei o nome dela gravado por Arnaldo Amaral.

Em 1946 compôs os sambas Trinta e três, com Wilson Batista, gravado por Jorge Veiga, Há outra santa, com José Batista, gravado por Deo e Madureira, com Peterpan, grande sucesso na voz de Emilinha Borba. Em 1947 fez com Haroldo Lobo o samba Levaram Claudionor no tintureiro, gravado por Araci de Almeida. Em 1951 Elizeth Cardoso gravou dele e Erasmo Silva o samba Dá-me tuas mãos e Jorge Goulart o samba Amor que maltrata, parceria com Wilson Batista.

Em 1953 lançou com Bruno Gomes o samba canção Natal sem você gravado por Orlando Correia e Trio Madrigal. No mesmo ano seu samba Mãe solteira, parceria com Wilson Batista e gravado por Roberto Silva, fez grande sucesso, tornando-se um clássico do gênero.

Em 1954 teve gravadas diversas de suas parcerias com Wilson Batista entre as quais, o samba Desejo, por Dóris Monteiro, a marcha "Carmem" por Orlando Correia e a marcha Miss Brasil, por Victor Bacelar. Em 1955 compôs com Zé Ramos o Forró do Zé Tatu gravado por Luiz Gonzaga, com Nóbrega de Macedo o samba Nem por compaixão, gravado por Nelson Gonçalves e com Ataulfo Alves o samba Se a saudade me apertar gravado pelo próprio Ataulfo Alves com Nora Ney.

Em 1956 compôs com Wilson Batista o samba Samba do tricampeão em homenagem ao tricampeonato carioca conquistado pelo time de futebol do Flamengo, gravado por Roberto Silva. No mesmo ano sua marcha Marcha das fãs, com Wilson Batista foi gravada por Blecaute e o samba Nega Luzia, parceria com Wilson Batista foi sucesso na voz de Ciro Monteiro.

Em 1957 Mara Silva gravou a Marcha do pião, da parceria com Nássara e Wilson Batista e Raul Moreno gravou o samba Rua Dom Manuel, parceria com Monsueto. No mesmo ano compôs com José Ramos o baião Forró em Caxias, gravado por Luiz Vanderley.

Em 1958 compôs com Aparecida e Jackson do Pandeiro o samba Querer e não poder gravado por Jackson do Pandeiro e com Wilson Batista o samba Chorei por você gravado por Roberto Silva e com Venâncio, o samba Castiguei, gravado por Noite Ilustrada. Em 1959 João Dias gravou o samba A última mulher, parceria com Wilson Batista. Em 1960 César de Alencar gravou a Marcha da galinha e Araci Costa o samba Samba da lanterna ambos parceria com Wilson Batista.

Em 1961 compôs com Antônio Almeida e Wilson Batista a marcha Garota Bossa Nova gravada por César de Alencar. No mesmo ano, sua parceria com Wilson Batista, a marcha Linda cubana foi gravada por Jorge Goulart. No mesmo ano compôs com Wilson Batista e Luiz Vanderley mais uma música alusiva ao futebol, o cha cha cha Rei Pelé, gravado por Luiz Vanderley.

Em 1962 a vedete Angelita Martinez alcançou enorme sucesso com a marcha Mané Garrincha, em homenagem ao jogador de futebol Garrinha, composta em parceria com Wilson Batista e Nóbrega de Macedo. Em 1964 obteve grande sucesso com o samba Amigo, palavra fácil, parceria com Verinha Falcão.

Em 1983, duas parcerias com Geraldo Pereira, Até quarta-feira e Você está sumindo incluídas no LP Geraldo Pereira - Pedrinho Rodrigues e Bebel Gilberto no qual a dupla Pedrinho Rodrigues e Bebel Gilberto interpretaram obras do compositor mangueirense em disco homenagem da Funarte. Segundo alguns pesquisadores, boa parte das músicas assinadas por ele o seria apenas a título de divulgação e inserção nas editoras e gravadoras.