Velho carreiro, já cansado pela idade
Deita em seu leito para o corpo descansar
E em um sonho ele volta a mocidade
Junto a seu carro e seus bois a carrear
Grita carreiro, grita forte com os seus bois
Grita sonhando com o tempo que se foi!
E quando acorda com o sonho na lembrança
Vai na mangueira e encosta no mourão
E não consegue esconder seu sofrimento
Neste momento o prantos rolam pelo chão.
E delirando com o peso da idade
Cabelos brancos e corpo já curvado
Leva nas mãos o rebenquinho de transa
Como lembrança do seu feliz passado.