Darci Rossi / Marciano / Sarg. Oliveira
Guarania
Eu cantava tantas serenatas
Ao luar de prata, por que a amava
Numa noite fiquei à espera
Por que a janela fechada estava.
Em soluços eu calei meu canto
Percebendo em prantos uma luz acesa
Com você eu sei que havia alguém
E trocavam tanto amor também
Que o seresteiro chorou de tristeza.
Janela fechada, é triste você me maltrata
Adeus minha amada é a última serenata.
Hoje eu passo por aquela rua
Em noites de lua, eu quero lembrar
Mas calou o meu violão
E o meu coração calado está.
Infeliz sempre soluçando
De fora sonhando aqui estou
Meu cantar agora esta morto
Mas eu venho ainda que me ame outro
Pois a janela pra mim se fechou.