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De Mate Pronto

João de Almeida Neto

Por todo o lado o mal ronda de mala e cuia,
Conforme a gente de bem anda refém das ruas...

Não basta trancar o rancho
E esperar de mate pronto
Com a tristeza adulando o chimango
Em tronqueira de carancho!

Eu continuo no meu "buenas-tarde",
Matando o saudade de um dedo de prosa,
Buscando em cada olhar que amadrinha,
Alguma notícia, alguma resposta...

Não adianta chorar as pitangas
Igual a maturrango de alma lonqueada.
Quando a mágoa atropela o petiço,
Apanha de rabicho nas invernadas...

No más, gauchada, sobra-cavalo.
Pra quem leva a vidinha em riba do coração,
Uma dor sempre terá,
Uma copla mandando um chasque
E um mate pra encilhar!






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