Quem sabe na mão de semear
Quem sabe na paz do olhar
Quem sabe de quem menos se espera
Venha o grito de agora...
Quem sabe no fundo dos campos
Ou num rancho qualquer
Viva um homem calado
Mas a calma aparente
Seja o estopim e semente
Esperando apenas o grito de agora...
Mas que boca dará este grito
As que cantam mudaram o estilo
As que choram secaram o pranto
As que devem e pode se fazem demora
Mas o grito de agora um dia virá...