Me vesti de poesia
em uma noite de luar,
pra compor outra canção
que falasse dessas coisas
que eu guardo,
no fundo do meu coração.
Um oceano de saudade
sempre a nos separar,
coisas que eu guardo não peito
e que não tem jeito de eliminar.
Mas a vida nos ensina
a caminhar com as próprias pernas,
tô seguindo o meu caminho
sem pensar nas armadilhas,
que o tempo espalha pelo chão.
E na pressa de chegar
tô esquecendo de viver,
(largo tudo vou embora
vou fugir da confusão )
quero paz pra relaxar
no ar fresco da manhã,
porque a vida não dá tudo
o que espera o coração,
o som da cachoeira
embaixo de sol de verão.