Não fala com pobre,
Não dá mão a preto,
Não carrega embrulho,
Pra que tanta pose "Doutor" ?
Pra que esse orgulho ?
A bruxa, que é cega,
Esbarra na gente,
E a vida estanca,
Um enfarto lhe pega "Doutor" !
E acaba essa banca !
A vaidade é assim,
Põe o bobo no alto,
E retira a escada,
Mas fica por perto,
Esperando sentada,
Mais cedo ou mais tarde
Ele acaba no chão.
Quanto mais alto é o coqueiro,
Maior é o tombo, do coco, afinal,
Todo mundo é igual,
Quando o tombo termina,
Com terra por cima,
E, na horizontal !