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A Banca do Distinto

Isaurinha Garcia

Não fala com pobre,

Não dá mão a preto,

Não carrega embrulho,

Pra que tanta pose "Doutor" ?

Pra que esse orgulho ?




A bruxa, que é cega,

Esbarra na gente,

E a vida estanca,

Um enfarto lhe pega "Doutor" !

E acaba essa banca !




A vaidade é assim,

Põe o bobo no alto,

E retira a escada,

Mas fica por perto,

Esperando sentada,

Mais cedo ou mais tarde

Ele acaba no chão.




Quanto mais alto é o coqueiro,

Maior é o tombo, do coco, afinal,

Todo mundo é igual,

Quando o tombo termina,

Com terra por cima,

E, na horizontal !






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