Não quero cumprimentar, eu não quero ser legal
Não entreter, nem quero me julgar
Conversas artificiais, preconceitos ancestrais
Muito pra distrair, mas pouco pra pensar
Não quero mais aceitação, não quero te convencer
São sempre tão banais, tentando aparecer
Não se fala de religião, de política ou de outra visão
E há uma mascara de ferro em cada coração
Eu quero desabafar, não venha me interromper
Contando vantagens sobre você
Se dão importância demais, de tanto se proteger
Não restam verdades pra dizer
Não restam verdades pra dizer
Não quero falar do patrão, ou mídias sociais
Não dedicamos tempo algum pra nos analisar
O mesmo que implora por atenção, é o primeiro a segregar
Procura-se alguém para crucificar
Inconsciente coletivo ou coletivo inconsciente
Se lê, escreve, ouve, vê, mas nada entende
Mau gosto, burrice, egoísmo e inteligentes artificiais
Poucos valores e muitos tesouros
Mais querer, que bem querer, pouco pra alma, muito pro corpo
Grandes famílias, muitos amigos
E drink’s para fermentar sorrisos e não se matar
No fim vem a solidão, de quem jamais ficou só
Desilusões de amor, quando somos sinceros a dor de é de causar dó
Depois vem o tanto faz, e quaisquer prazeres, enfim
Pra que se possa projetar o que idealizou
Não amamos ninguém, só amamos canções de amor
Não amamos ninguém, só amamos canções de amor
Composição: Julio Noronha