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Feridas De Um Rododendro

Infinito

Enrolando por cima, entre uma estrela anã em uma fase de decadência, que desce o caminho para enfim chegar ao mar.

E quando a noite cai, disfarça as cicatrizes deixadas pelos homens, abandonando suas cascas, pulam em redor do fogo de Beltane, e se afastam do infecundo, da verdade mentirosa do mundo, que te narram cem servidores do mestre governante do leste, que canta ao vento que há dentro de nós, sendo um tanto algoz para quem reluz o que produz de mais puro ao doar...

Encantada com o brilho cego de Antares...

Engajado de lutar pelas margens do lago, em que mostra seu lado envolvente, com um sorriso doente, debilmente tênue, apontando para um luzir azul ao se esconder no sul, nas entranhas de algum lugar...

Encenando bons heróis guerreando com Ares...

Esteve lá a fim de mostrar as feridas dos espinhos de um rododendro com os moinhos girando e os lobos uivando sobre rumores de paz, onde agora se faz alguém chorar para molhar as nuvens de um olhar...

Composição: Leonardo Ulhoa





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