Erebo...
Aqui onde a escuridão nos aconchega,
em meio à morte e as trevas.
Lixo celeste, leito de almas pagãs.
Paraíso necrófago, labirinto, destroços
Preço da liberdade, prova da covardia
Em seus belos sons de dor e de chamas
revela a identidade do mal
Faz brotar no âmago dos homens veneno certeiro e letal
Guerras e conflitos, diabos e caminhos mortais
És tu o negro domínio és tu o império abismal.
Em seu solo hematófago germina perigos de insípidos valores
Nos conduza com sua doutrina,
nos ensina com sua arte impura
Há ódio em suas insígnias e putrefação no ar
Para torpes és o paraíso, para os puros o lar do caos.
Com horizonte enegrecido que guarda as crias do mal.
São fúnebres suas brisas, são sujas as suas águas.
Aqui erguremos nossa fortaleza de vastos domínios
Onde o mal impera o conceito é de guerra e os princípios são ímpios
Vamos adiante de modo imperante, mesmo que desfalcados
Seguindo e levando sobre nossas almas o manto negro nefasto.
Atritos dos opostos, batalhas sanguinárias
Envolve em sua essência, cobiças e trapaças
Infecta imundice, laços nada cordiais
Estradas estreitas, sombrias, onde olhos o espreitam
Sós ou em bandos, a espreita ou marchando lutaremos com garra
Seguiremos gerando as crias infames que sobre o érebo alastram