Amar-te, oh! Tauá, torrão querido,
Em ti nascidos
Quão sublime é te amar!
E vermos o progresso desta terra,
Berço que encerra
Em nosso peito de amor sem par!
Relíquia do passado glorioso
Repositório no presente e no amanhã!
Hoje e no porvir,
Grande o amor por ti,
Em nossos corações perdurará!
Dentre os tauaenses,
Oh! Não há quem pense
Em te esquecer, Tauá!
Enquanto nas caatingas
O vaqueiro,
Amalha o gado com coragem e destemor...
Nos campos a seara sol a pino,
Qual paladino
O destemido agricultor!
Protótipos da alma sertaneja,
Que na peleja,
Não se abate ou faz curvar!
Hoje e no porvir,
Grande o amor por ti,
Em nossos corações perdurará!
Dentre os tauaenses,
Oh! Não há quem pense
Em te esquecer, Tauá!
Teus clãs nossos maiores,
No passado,
Tiveram fibra e bravura de heróis!...
Deixando a nós outros o legado
Imorredouro: “Só o trabalho constrói”...
Exemplo de estoicismo que nos leva
A sermos fortes, invencíveis, varonis!
Hoje e no porvir,
Grande o amor por ti,
Em nossos corações perdurará!
Dentre os tauaenses,
Oh! Não há quem pense
Em te esquecer, Tauá!
Às margens do Trici, repousas bela,
Linda donzela,
À sombra do Quinamuiú!
Tens porte e perfil de realeza,
Rara beleza!...
Princesa dos Inhamuns!
Espelhas do Nordeste Brasileiro,
A natureza e a raça forte e pertinaz
Hoje e no porvir,
Grande o amor por ti,
Em nossos corações perdurará!
Dentre os tauaenses,
Oh! Não há quem pense
Em te esquecer, Tauá!