Herivelto Martins tornou-se amigo do diretor de cinema Orson Welles, quando este veio ao Brasil em 1940 gravar o filme "It´s all True". Em 1942, o maior sucesso do carnaval era a marchinha "Praça Onze", que contava a história da Praça.
Welles gostou tanto que fez dela o enredo do seu próximo filme. Herivelto Martins foi o co-diretor desse filme, qua teve Grande Otelo como personagem principal.
Herivelto reorganiza o Trio de Ouro por duas vezes, com Noemi Cavalcanti e Nilo Chagas, que tinha reaparecido, e depois com Lurdinha Bittencourt e Raul Sampaio, dissolvendo-se em 1957. Daí para a frente, Herivelto prefere afastar-se da vida artística.
Os gastos do pai de Herivelto com a arte o levaram a hipotecar a casa, que acabou perdida, forçando-os a se mudarem para a periferia da cidade. Ali, Herivelto começa a aprender violão e cavaquinho e compõe seu primeiro samba, "Nunca Mais".
Quando Herivelto tinha cinco anos, seu pai o ferroviário Felix Bueno Martins fundou a Sociedade Dramática Dançante Carnavalesca Florescente de Barra do Piraí, misto de clube e teatro. E lá se ia quase todo o dinheiro do salário, obrigando D. Carlota a costurar para fora e a fazer doces. Não ficou nisso, o Seu Félix organizou as Pastorinhas de Barra do Piraí, com as quais Herivelto saía no Natal, vestido de Papai Noel.
Na década de setenta Herivelto adquiriu um sítio na cidade Bananal/SP. Adorava a cidade, que lhe adotou como cidadão bananalense. Lá fez vários shows e levou vários artistas, como Sargenteli, Grande Otelo, Emilinha Borba. O mais bonito foi um show dele com seu filho Peri Ribeiro, os dois cantaram juntos, se emocionaram e levaram o público ao deleite. Quem assistiu não esquece.
Herivelto Martins tem sua trajetória dividida em duas partes: antes e depois de Dalva de Oliveira, de 1936 até 1950, quando se separaram definitivamente.
Participou da Dupla Preto e Branco e, em seguida, do grupo Trio de Ouro, com a...