Meu filho dormindo de manhã, talvez
Não veja que eu saio! sozinho
Talvez não sinta que o faço carinho
Mas quando acorda sabe, que alguém o fez
Não seria portanto essa a vez?
De alguém falar para ele, baixinho:
Foi o seu pai, ao sair cedinho
Porque trabalha a partir das seis
Mas não podia, jamais, deixar de vê-lo
Passar a mão sobre o seu cabelo
Tendo cuidado pra não lhe acordar
Olhar de pai fica com mais brilho
Quando ele sai e beija, a face do filho
Mesmo que o filho não possa notar