A vida não
Espera ninguém
E a gente nessa
Correria louca
Ninguém escapa
Dessa roda viva
O tempo passa
Entre os dedos
Da mão
Quando se vê
Já anoiteceu
E a gente fica
Assim
Tão cansado
É tanta luta
Pra sobreviver
Que a gente
Esquece
Que a vida
É assim mesmo
A gente esquece
De agradecer
Esse privilégio
De ter no peito
A graça de viver
De rir e do chorar
Dormir e acordar
O privilégio
Mágico do amor
E também talvez
De ser feliz