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Como Num Passe (part. Doncesão)

Haikaiss

Haikaiss, Doncesão...
Da Massa Crew...
Da Massa Crew!

Spinardi:
E como num passe, passo pra outra classe
Eu já suporto o máximo, me sinto máximo, como num passe!
Se seu braço alcança-se o céu, pudesse lhe trazer pra ti, desgaste e sucumbir
Não me diga que iria pro lixo a chance pra suprir
Não, convêm, mas, recursar o traste, aperte start, veja como emergir
Tão pouco tempo pra pensar em fazer, em constar, em lazer
Eu já sei por que foi me dado o proceder
Se fosse rodado em câmera lenta, indique os dias
Pra quem cem não aguentaria nunca se sabe a força da ventania
Por que ele disse que me tira do ralo, põe no catalogo
Ele admite que, faz e desconta festa e McDonalds, “desfile de lingerie fi”
Pula da cartola, o deguste do faz-me ri
Liga dela pra me assistir, me diverti, piqui-tiqui do tiqui-ti
Escolhe ai! Cê me entende? Só espero que isso não me seja mais um dos erros que cometi
Agora que faça em meu feito, e julgado me sinto culpado e me viro calado e somando o que tenho e somando o que ta aqui com tudo que aquele maluco fornece de graça
Explica sua situação, mas não existe afirmação no que é questão de opinião!

Doncesão:
Ahhhhh... Graça! Nada é de graça, meu parça, qual o seu preço?
Peço que faço, que fale, não o que faço.
Passo o endereço e assine no espaço em branco
A grana eu passo pro banco, a xana eu ponho no banco do passageiro, do carro branco cabreiro.
(Mutante, o bolso cheio!) Cantando e contando o dinheiro
Metade o caralho, eu tenho o inteiro
Baralho , cassino , puteiro
Cabreiro é artilheiro, atacante Imperador.
Naipe de artista. pique de jogador.
Então, faça-me um favor e pelo menos tenha calma.
E me responda quanto vale sua alma!

SPVIC:
(Hahahaha! Você tem uma vida, uma escolha e um caminho.
Quanto que você pode investir?
Você tem família?
Quanto tempo você tem pra gastar?)

Doncesão:
Nada pra quem tem tudo, é tudo para quem não tem nada
“...” e fende que se foda se o diabo veste prada
Versace , Lacoste, a noite , acelera a ducati pela norte
Dezoito quilates, boquete de Panicat
(As cachorra me ama, os Playboy se derrete)
Faço o teste, pague pra ver, como é viver
A La Vip, Suíte Prive, Caviar, Cartie, basta escolher
Ou vai ficar se perguntando se é pra ver ou pra comer?

SPVIC:
Queria a vida com emoção, viu muito Telecine, fascine-se sem entender o que consome
Só pra sentir prazer... Num rolê de Lamborghini...
Satisfazer... Comer Candy na Mancine.
Não é filme... É a nata, é o bruto
Não é pimp ou vida farta, é o suco!
Curta o tempo, trás seu rumo, atento com furto
Nem to de chapéu, você também não
Lucro de papel, ou puto
Tudo que vem fácil vai fácil, nem sempre...
Dinheiro na sua mão já te deixa contente
E aqui é um inferno de inverno a inverno
Mostra quem quer seguir as regras do leite materno
Fala sério? Narrar a própria ascensão...
Símbolos inúmeros não dizem nada, fatos que responda se quiserem
Te dou a luz, pendura a cruz, ao contrario, vagabunda que seduz otário!
Vários se iludem ao meio ponto do vigário
Ainda tem pros salvos e dos círculos retardatários.

Certo, errado. Céu, inferno.
Senhor de terno, tem o veneno.
Serei eterno, é isso memo!
Noíz tá portando, aqui tá tendo!
Certo, errado. Céu, inferno.
Senhor de terno, tem o veneno.
Serei eterno, é isso memo!
Noíz tá portando, aqui tá tendo!

Composição: Cesar Dreyffus Tavares Pinto/Juan Martins Cabado/Pedro Henrique Venturelli Antunes da Silva/Rafael Fernandes Spinardi/Victor Correia Alves de Oliveira





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