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Memorias

Guilherme e Eduardo

minha memória reprisa você
Tal qual uma tela
Sou a chama da vela
Que quase se apaga com o sopro do ar

Se volto ao passado e reviro
Os guarda-pós num tanto inseguro
Para saber de verdade
Que nesse presente você não está

Apago as luzes e deixo a
Porta da frente encostada
É que as vezes me perco
No tempo pensando que posso te esquecer

Em cada manhã é um futuro incerto
Que não a tras de volta
A bater nessa porta
Que nunca fechou pra você

Vem, nem que seja em sonho vem
Eu te quero de qualquer jeito






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