O Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Tijuca é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro. A escola é originada a partir de diversos morros da Tijuca, tendo sua sede no Morro do Borel. Atualmente possui uma quadra comercial localizada na Avenida Francisco Bicalho, no bairro do Santo Cristo, próximo à Rodoviária Novo Rio. Porém esta quadra, ao contrário do que muitos pensam, não é a sede oficial da escola. A oficial permanece no Borel, onde ainda são realizados ao menos 3 ensaios anuais, voltados especialmente para a comunidade.
Fundada em 31 de dezembro de 1931, é uma das escolas de samba mais antigas do Brasil em atividade, perdendo apenas para Mangueira, Portela, Vai-Vai e Vaz Lobo. A agremiação surgiu a partir da fusão de quatro blocos existentes nos morros das redondezas (Casa Branca, Borel, Formiga e Ilha dos Velhacos). Mas o Morro do Borel, hoje em dia, é seu maior reduto, local de onde sai boa parte de seus componentes. Entre seus fundadores estão Leandro Chagas, João de Almeida, Pacífico Vasconcelos, Tatão, Alfredo Gomes, Marina Silva, Zeneida Oliveira e Regina Vasconcelos.
Em 1936, a escola viveu seu grande momento: foi a grande campeã do carnaval carioca, com o enredo Sonhos delirantes. Naquele desfile, realizado na Praça Onze, a Tijuca trouxe uma inovação, apresentando alegorias aludindo o enredo.
De 1960 a 1980, a escola enfrentou um período muito difícil, desfilando no segundo grupo e sem conseguir subir. Neste período, somente uma vez chegou perto de voltar ao grupo das grandes. Em 1980, a Tijuca reencontrou o caminho da vitória, sendo a campeã do Grupo 1B. Assim, voltava ao grupo principal do carnaval carioca.
Durante muitos anos, a escola não teve colocações muito boas, chegando a ser rebaixada algumas vezes. Na última vez, em 1998, homenageava o Vasco da Gama (clube de futebol e navegador). Em 1999, no Grupo de Acesso, a Tijuca fez um desfile memorável, com o enredo O Dono da Terra do carnavalesco Oswaldo Jardim, com um belo carnaval e um samba antológico, sendo reconduzida ao Grupo Especial.
Fez um grande carnaval em 2000, Terra dos papagaios... Navegar foi preciso!. O 5º lugar obtido foi o melhor resultado em quase 50 anos. No ano seguinte, cantou a vida e obra de Nelson Rodrigues e não obteve o sucesso do ano anterior.
Em 2002, homenageou a Língua Portuguesa e teve problemas com a última alegoria, que a fez terminar o desfile acima do tempo regulamentar e, com isto, foi punida com 0,2 na apuração. Ficou em nono lugar.
Em 2003, um desfile que falava dos Agudás, também problemático em diversos quesitos, obteve a 9ª colocação.
Com a chegada do carnavalesco Paulo Barros, a escola surpreendeu e conquistou o vice-campeonato em 2004 com enredo que falava dos avanços da Ciência, tendo revolucionado a estética dos desfiles ao apresentar alegorias humanas, como o já clássico carro do DNA.
Em 2005, foi novamente vice campeã, com um enredo que falava de cidades e reinos do imaginário humano dessa vez ficando a apenas um décimo da campeã Beija-Flor, tendo sido a favorita do público e vencedora do Estandarte de Ouro de melhor escola.
Em 2006, mais uma vez a escola do Morro do Borel entrou como favorita no Sambódromo onde realizou um desfile vibrante. Com o enredo Ouvindo tudo que vejo, vou vendo tudo que ouço, do carnavalesco Paulo Barros, a escola assumiu o desafio de transformar o som em imagem.
O desfile transcorreu perfeitamente, a escola foi premiada, ganhando, mais uma vez, o Estandarte de Ouro de melhor escola, porém amargou a sexta colocação.
Após o carnaval, a escola perdeu Paulo Barros, que transferiu-se para a Viradouro em 2007. O carnavalesco foi substituído pela dupla Lane Santana e Luiz Carlos Bruno .
Em 2007, a Tijuca superou todas as expectativas e manteve o estilo de Paulo Barros, provando que a escola é maior que qualquer carnavalesco. Ela desfilou com o enredo De lambida em lambida, a Tijuca dá um click na avenida, que falou sobre a fotografia, conquistando a quarta colocação, ficando ainda na frente da escola do ex-carnavalesco, a Unidos do Viradouro.
Para o carnaval 2008, a azul e ouro da Tijuca falará sobre as mais diversas coleções que nós podemos ter. O enredo Vou juntando o que eu quiser, minha mania vale ouro. Sou Tijuca, trago a arte colecionando o meu tesouro que é assinado pelo carnavalesco Luiz Carlos Bruno , conquistando a quinta colocação.
Para o carnaval 2009, a escola do borel escolheu o enredo Uma odisséia sobre o espaço ,de autoria do mesmo carnavalesco, terminou na 9º colocação.
Para o carnaval 2010, a escola do borel trouxe de volta o carnavalesco Paulo Barros.