(Refrão)
Quando bate mais um coração que vive longe na solidão. Na solidão.
Quando bate mais um coração que vive sempre na solidão. Haja perdão.
No fim do caminho. A rosa e o espinho.
Nascem do mesmo chão. E não tem razão.
Tem nas mãos os calos do trabalho.
Dorme em chão de pedra com retalhos.
Lhes deram coragem. Pra seguir viagem.
Mas não deram proteção.
Pede um troco, um gole, um cigarro.
Vende doces no sinal fechado.
A vida foi dura, continua feia.
Me rendo a oração. Pra pedir perdão.
(Refrão)
Quando bate mais um coração que vive longe na solidão. Na solidão.
Quando bate mais um coração que vive sempre na solidão. Haja perdão.
No fim do caminho. A rosa e o espinho.
Nascem do mesmo chão. E não tem razão. E não tem razão.