Quando você sair do pesadelo acordado,
Não conseguindo enxergar sua razão distorcida.
E ficar acordado já não vale mais nada.
A face burra e estúpida de toda retórica.
Não esquecendo os momentos
Vejo o tempo passar.
Essas mãos que protegem, te agridem e ferem.
Como linguagem e ética jogadas ao caos.
Agarrados ao tempo vejo o novo chegar.
Sua linguagem absurda, seu silêncio cortante.
Você começa a sentir
O seu corpo distante.
Agora conta essa história toda igual.
Aguçando os sentidos, já se sente o perigo.
Equilibrando temores em moinhos de vento.
E o que você acredita já não tem mais valor.
Composição: Fábio Rabelo