Fundada por Paulo Zinner, compositor e considerado um dos melhores bateristas do Brasil, a banda surgiu em 1985 com Hélcio Aguirra (guitarra), Nelson Brito (baixo) e Catalau (vocal). Realizaram mais de 350 shows por todo o Brasil, nas principais casas noturnas, auditórios, teatros, além de aparições constantes em programas de televisão de grande alcance durante todos esses anos.
A importância do Golpe de Estado no cenário musical brasileiro pode também ser medida pelo peso das bandas para as quais realizou abertura em shows no Brasil: nada menos que dinossauros do rock como Deep Purple, Jehtro Tull e Nazareth.
A banda manteve sua formação inicial, com Catalau nos vocais, até 1995, período em que gravou seus primeiros trabalhos. Os dois primeiros trabalhos, “Golpe de Estado” (1986), e “Forçando a Barra” (1988), além dos originais em LP, foram relançados em CD com duas versões. A primeira reuniu os dois primeiros álbuns em um mesmo CD e a segunda as faixas bônus gravadas ao vivo no Projeto SP – um dos grandes espaços para shows da época – gravadas ao vivo em 1988.
Depois desses trabalhos vieram “Nem Polícia, Nem Bandido” lançado em LP (1989) e CD (1997) e “Quarto Golpe” LP em 1991 e CD em 1997. Em 1994 seria lançado o álbum “Zumbi”, o último com a participação de Catalau nos vocais antes de um breve retorno do vocalista em 1999. Mas voltemos para 1996: Rogério Fernandes assume os vocais e a banda grava “10 Anos ao Vivo”, um álbum comemorativo que conta com regravações de grandes sucessos e ainda duas faixas inéditas gravadas em estúdio: “Todo Mundo Tem um Lado Bicho” e “Cada um Bate de Um Jeito”.
Durante o ano de 1999, com a sua formação inicial, a banda faz diversas apresentações em grandes festivais. Em 2000, nova mudança: Kiko Muller assume os vocais da banda, que inicia a gravação de um álbum inédito e se prepara para cair na estrada novamente.