“A noite no dia, a vida na morte e o céu no chão,
Pra ele vingança dizia muito mais que o perdão...
O riso no pranto, a sorte no azar, o sim e o não,
Pra ele o poder valia muito mais que a razão...”

Arma químicas, libertação de um povo?
Não, os motivos eram outros
Falaram varias vezes em nome de Deus
Citaram varias vezes o nome de Alá
A terra muçulmana tremeu
Mas o bem não estava lá
Bagdá em chamas, eu vi, você viu na TV
A bomba inteligente mutilar o bebê
Em nome do pai o filho vem
Ele próprio dita as regras ele próprio diz amém
Estratégias, mapas, alvos,
O porta-voz diz ao mundo que ta tudo calmo
Que a operação logo se encerra
Nem parecia ser uma guerra
O protesto mundial de nada adiantou
Foi ignorado e a ambição falou:

“bush, bush, russain também
bush, bush, russain também,
bush, bush, russain também,
bush, bush, russain também”

Na terra das mil e uma noites
Cenas de violação, invasão, açoites
Reduzindo ainda mais o sossego
Estão atrás do ouro negro
Estados Unidos, Inglaterra, Espanha, Portugal
Todos negam um fim comercial
Dizem lutar contra o eixo do mal
Mas promovem um massacre cultural
Caiu um ditador mas não a opressão
Saiu quem matou e chegou o vilão
São divididas as vestes entre os vencedores
A nação uma legião de perdedores
A união ruiu tudo rápido e pratico
Mas o cidadão que não é feito de plástico
Se manifesta contra esses lunáticos
Extravasando nesse espaço democrático

“bush, bush, russain também
bush, bush, russain também,
bush, bush, russain também,
bush, bush, russain também”

Boicote aos produtos norte-americanos
Paises membros, inspetores da ONU
Insegurança geral nos quatro cantos
Nada mudaria os planos estava anunciada
Iria acontecer e só um dos lados poderia deter
Bush, Sadan, ninguém vai ceder
Dezenove de março começa a chover
Duelos verbais, apocalipse ao vivo
O senhor da guerra voraz e nocivo
O peso então é retirado da balança
E colocado o sentimento de vingança
Outra vez o soldado mata quem não conhece
O líder derrotado desaparece
Crimes de guerra vão ser julgados
Qual tribunal terá moral de condena-los?

“bush, bush, russain também
bush, bush, russain também,
bush, bush, russain também,
bush, bush, russain também”