Sobe o clarão da lua
por trás do horizonte
coberto de estrelas
descem os homens descalços
que vão para os barcos na beira do mar
águas do cotidiano encobrem a esperança
os sonhos e os medos
mãos calejadas marcadas
por redes da vida no eterno pescar
vem madrugada sopra o vento
redes vazias peixes não há
faz alguns dias esquecimento
de uma promessa que o Mestre iria voltar
um novo dia já vem clareando
o Mestre na praia está a chamar
pede pra continuarem pescando
e novamente a rede lançar
e peixes irão encontrar
puxam a rede cheia
puxam a rede cheia e voltam para areia
puxam a rede cheia e voltam para areia pra comemorar
puxam a rede cheia e voltam para areia com o Mestre cear