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Pinguço

Gilberto e Gilmar

Aquele pinguço que vai cambaleando
Sorrindo e cantando a cumprir sua sina
Já foi proprietário aqui nesta vila
Da mansão mais linda da rua de cima
Porém certo dia um amor ela arranjou
E tudo passou no nome da amada
Que quando pegou os documentos na mão
Naquela mansão proibiu sua entrada
Agora é madame orgulhosa e rica
A mansão bonita agora é sua
Assim perde um homem honesto e honrado
O esfarrapado pinguço de rua
Coitado perdeu para a amante maldosa
A mansão valiosa e tudo afinal
É a razão que um homem se entrega a bebida
Perdendo na vida ilusão e a moral
Enquanto hoje dorme na calçada fria
Aquele que um dia foi homem de bem
Em cama de prata feliz sonha agora
Quem foi em outrora mulher de ninguém
Refrão.....

Composição: Praense e Criolo





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