Sem ter pressa na jornada vou tocando meu berrante
Com a alma atormentada por alguém que esta distante
Ela deixa enfeitiçado, sua boca é tentação
Nos braços o agrado linda flor do meu sertão.
Vou rompendo o meu caminho sob a poeira deste chão
Muito triste tão sozinho com a boiada no estradão
Logo adiante na porteira eu reconto minha tralha
Mas ela é sempre a primeira que na minha mente não falha.
Eu assim vou vaquejando no meu cavalo alazão
No meu berrante chorando as magoas do coração
Vou pensando na morena, nos seus beijos divinais
No sorriso de açucena seu amor me rouba a paz.