Era uma vez, num palácio encantado
Uma princesa que o destino escravizou
Um seresteiro que cantava na janela, gostou dela,
E foi daí que a história começou:
Os dois sonharam mil venturas, mas o Rei,
Por tirania, bruscamente os separou.
E a princesa foi trancada num castelo,
Muito belo,
E foi aí que a história terminou.
Seresteiro,
Esconde a dor dessa amizade, na saudade,
Que o teu amor não volta mais,
Sorria que ainda te resta a luz da lua
A minha história é igual a tua
Nossos destinos são iguais.
Seresteiro, eu também tive uma princesa
Que a crueza de um rei malvado me levou
E hoje na minha estrofe mais singela
Eu vou cantando o nome dela
Triste lembrança que ficou.