Venho das terras distantes
Onde nascem as canções
Desses velhos horizontes
Perto de minas gerais
Berço de tantos poetas
Que encanta de canto o cantador
Nesse céu de lua cheia cheia de amor...
Violão e violeiro
Vento velas navegar
Meu sereno rio doze
Aguas que correm pro mar
Veneno que corre nas veias
Veneno que banha os leitos
Entre trilhas de esperanças
De um dia poder voltar
Mesmo que o céu se feche
E as estrelas sejam roubadas
Desssas terras tão distantes
Outro alguém vira do nada
Me abraçar na liberdade
Entoar velhas canções
Num caminho de esperança
No azul dos corações
Venho das terras distantes
Onde o rastro não vingou
Percorro as alamedas vivas
Onde o tempo não parou
O sol se esconde em meu peito
Feito amor e solidão
Irmão vento mães poesia
Estradas e ilusões...