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Biografia de Geovani Vilela

Autobiografia

Sou Geovani Gomes Viela, vou contar a vocês um poço sobre mim! Do que tenho em lembrança a primeiro plano, pois sozinho não consigo fazer toda a minha autobiografia, mas falarei do que me lembro ou do que me lembrar. Como já mencionei, meu nome de batismo é Geovani Gomes Vilela, nasci em 1983, no dia 30 de janeiro, às 23:30 hrs, em domicílio, em um sítio à beira do córrego canudos, zona rural da cidade. Sou filho de Geraldo Gonçalves Vilela e Maria das Neves Gomes Vilela. A minha formação é tradicional e religiosa, meus pais eram e são católicos. Vivi até os 17 anos com eles, no sítio onde nasci, estudei em colégios estaduais, Dr. José Pacheco pimenta, e colégio estadual Dr.Ciro Goes, até o segundo ano do ensino médio, terminando esta etapa em um colégio particular de Águas Lindas de Goiás, cidade entorno de Brasília, na qual me mudei no final de 2009. Meu pai é agricultor autônomo, e minha mãe igualmente e dona de casa, não têm formação escolar,. Meu pai é o principal personagem de referência ao meu interesse pela música, ele tocava violão , e eu gostava de ouvir seus ponteados, como ele chama seus números ao instrumento! Ele não cantava, mas minha mãe cantarolava aquelas músicas populares de sua juventude e época remota! Lavando roupa ou fazendo serviços outros do lar ficava cantando! Meus pai é de poucas palavras mas muito rigoroso na criação dos filhos, sistemático e sério quando precisa, não muito! Sempre foi e é um trabalhador constante, e é meu herói! Sinto em mim pulsar uma missão lá no fundo da alma, e essa missão parte dele e de minha mãe, que é cumprir o que começou neles, e nos seus ancestrais, meu avô Antônio Gomes da Mota que muito me inspirou por exemplo.Cumprir o que vem de gerações, sou herdeiro de um sonho, vejo assim, e não vou desistir, vou honrar meu pai, meu avô... “ que cumpra-se em mim a sua vontade”.
Dos filhos, sou o único a se interessar por música, e aprender a tocar um instrumento. Desenvolveu-se em mim a afinação, o ouvido musical e a inspiração, a criatividade. Não gosto de repetir, gosto de criar, de sempre inovar, ou simplesmente criar do nada, de algum modo ou forma.
Comecei a inventar canções por volta de 6 anos, minha mãe lembra disso em mais detalhes. No colégio, sempre me interessei por textos poéticos e musicas didáticas, anotava as letras que criava, mas parte disso se perdeu.
Participei de shows de calouros, e pela primeira vez foi com o Rossini, cantamos Admirável gado novo do Zé Ramalho; mas não tenho boas recordações disso, faltou algo sabe? Mas lembro que ficamos decepcionados com o tratamento dos organizadores. Pronto falei.
Cresci ouvindo música sertaneja e caipira no rádio, numa radiola que tínhamos em casa.
Comecei a me interessar por violão por volta dos 14, 15 anos, antes eu sabia alguns acordes que aprendi com meu primo Zezinho, que foi outra pessoa importante nesse processo. Comecei a aprender um pouco aqui, um pouco ali, com colegas que já tocavam por ali. Depois estudei pra valer com o Sérgio, ele me ajudou bastante, mas não durou muito, uns três meses, mas foi fundamental. Comprava revistinhas de cifras numa banca, e aprendia do meu jeito! Comecei a tocar na igreja católica da comunidade rural,
Com o pouquinho que sabia, mas empolgado! Depois disso participei de outros eventos da cidade.
Em dezembro de 2009 fui pro DF morar e trabalhar com meu irmão João Valciro. Por quase dois anos andei errante e sem perspectivas, tocando por diversão, e trabalhando com meu irmão, e nesse ínterim me converti ao protestantismo, isso em fevereiro de 2002. Conheci Valdir e David Konkan, eles me deram umas aulas de violão e teoria musical. Me firmei na igreja, primeiro na Comunidade Cristã Evangélica, com o amigo Leandro, e depois na Sara Nossa Terra. Na Sara aprendi muito do Cristianismo protestante; nesse tempo eu dava aula de violão popular na minha casa e depois na igreja, ou em igrejas na companhia do David.
Em dezembro de 2005 voltei para minas, já não estava mais na igreja, saí por diverso motivos, e o principal foi as questões filosóficas (dúvidas) e inconformidade com o sistema religioso
da igreja.
Em Brasilândia, fevereiro de 2006, montei uma escola de música, a CEIM, dei aula por um ano seguido, depois comecei a cantar na noite, isso em dezembro deste ano, mas já em Águas Lindas, indo depois para Pirapora, início de 2007, ficando em Pirapora por uma temporada, me apresentei em diversos lugares, como no Benjamim Guimarães, um navio à vapor que faz passeios turísticos; lá gravei um cd caseiro, que ajudou a divulgar o trabalho musical. Voltei a dar aulas em Brasilândia, mas sempre cantando na cidade e região, em 2009 gravei um cd autoral e de forma independente, que deu até bons resultados, embora tenha pecado na qualidade, mas também serviu bastante pra divulgação da minha música, desta vez como compositor.
Hoje, depois de mais de 4 anos decididos à música e a arte somente, nenhum outro trabalho alheio a estes, chego aqui com esta obra intitulada “A Inspiração e Eu, filosofia em poesia e música”, nesta trago uma bagagem de mais de uma década de escritos e composições diversas, de 2009 até hoje, um trabalho autoral, inspirado em diversos assuntos, temas e pessoas que marcaram e passaram por minha vida, relatos do cotidiano, pensamentos, críticas, autocríticas, reflexões, ensaios... enfim, tudo se resume no título e subtítulo, pra vocês com carinho: A Inspiração e Eu, filosofia em poesia e música, que estará pronto em breve! Se td der certo até junho tá pronto o livro e o cd! Abraço a todos!