×
Corrigir

A Sorte do Sem Vergonha

Gaucho da Fronteira

Vanera

Sempre vim tarde da farra, mas nunca perdi o cartaz,
Por que a mulher que me amarra, me ama e sabe o que faz.
Tem sempre um café passado e algumas coisitas mais
Se achega e vem pro costado me amando e querendo mais.
Me da um abraço apertado e vem pro colo do pai.

Me ama e não é ciumenta e é comigo que ela sonha
E a vizinhança comenta a sorte do sem vergonha.

As vezes eu chego tarde das fuzarcas por ai,
Sei que to sendo covarde, mesmo assim tenho que rir
Te digo é pura verdade não to aqui pra me exibir
Eu chego, ela ta acordada faceira que é um lambari
Ali na cama sentada esperando pra nós dormir.

Esses dias apeei do carro que vim de um forrobodó
Já entrei dando uns disparo perguntando qual é o pó.
Diz ela sou tua parceira, mas vai gritar com tua avó
Fiquei bem quieto e calminho e ela já ficou com dó
E foi fazer um chazinho de umas folhas de cidró

Composição: Pedro dos Santos Bica





Mais tocadas

Ouvir Gaucho da Fronteira Ouvir