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Eternamente

Gastão Formenti

Ao andar no seu acalço
Eu dobrei todas as culpas
Muitas vezes, pisei em falso
E pesquei em águas fundas
Via a morte, nos barrancos
Via a vida, em teu olhar
E nem de cabelos brancos
Deixarei de te adorar!

Eternamente, hás de ser
Meu amor, mulher!
Eternamente, a minha alma
Com fervor, te quer!
O meu coração, que bem-diz:
Que por ti, há de morrer
Bem feliz!

Na poeira do teu mastro
Desenhou-se o meu destino
Eu te vejo como um mastro!
Eu te escuto como um hino!
Não te ouvido, não te esqueço
Tudo, tudo és para mim
Pois, o fim do meu começo
E começo do meu fim






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