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17 Anos

Franklin Mano

Teu ar de burguesa mimada é um horror
Inventa mentiras pra acreditar
Tão sex, juvenil e paranóica,
Transforma o amor num jogo de azar,

Reconheço que tudo isso é apenas ritmo,
Fascinante, indecente, visual pra me conquistar,
Seu olhar fugaz, vulgar e fútil,
Me diz nas entrelinhas que você quer namorar,

Conheço de cor sua cara e nome,
(Perfeição, Pecado, Veneno, Loucura).
Mas ainda não sei ao certo como te chamar,
Seduz...
Ensaia retórica em frente ao espelho
Dança nua, interpreta, canta, transpira...
Faz cena, só pra eu te filmar.

Só sei que isso me deixa
Um tanto quanto louco, excitado e confuso,
Rock´n´Roll, cocaína e vodka pra te interpretar,
Esses são os nossos pontos de fuga reais e alucinógenos
Ninguém nos impedi por não saber como nos deter

Garanhuns, Lajedo, Cachoeirinha, São Caetano,
Parque aquático, barzinho, discoteca,
Cinema, shopping e motel,
Pra gente rir, descontrair e transar,

Olinda a beira-mar,
É complexa e absurda
A sintonia e química entre mim e você,
Por isso nas seis cordas eu dedilho uma canção
Canto - gritando só pra te dizer (quero me apaixonar)
Mas reconheço que ainda prefiro
Inventar uma versão contemporânea
Brasileira, Pernambucana pra Julieta e Romeu,
Tipo eu e você.

De madrugada às quatro da manhã
Destilo na língua essa insegurança
De te ganhar e de te perder
Mas não deixo nada pela metade
Pelo telefone conquisto exageradamente
Tudo que existe que ainda não era meu em você

Esse vício é absurdo e assim desperdiço
A sanidade e a moral pro extinto mandar,
Isso não tem nada haver com a vontade
Não se escolhe no que se tem desejo.

Não dá para evitar
Não dá!
Não dá pra te evitar
Te olho e te desejo
Acho que te amo...
Não dá para evitar
Não dá!
Não dá pra te evitar
Te desejo
Acho que te amo...






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