Amar é um sonho eterno cheio de ilusões
Envolto em um mistério de venturas mil
Amar é o holocausto de palpitações
Que nasceu dentro d’alma em silêncio febril
Só sente esse missal de pranto e de ventura
Quem ama cegamente um coração qualquer
Quem na vida em flor morre de amor
A querer quem não lhe quer
Ai de quem sente nos retalhos d’alma
A dor silente que se espalma no delirar do coração
O sofrer é o bem divinal que o destino enviou do astral
É o sacrário imortal da perfeição que floriu no peito
Remindo um sonho mal sonhado
No coração vivendo a sofrer
A apoteose da dor glorifica o amor
Que não morreu
Só sente esse missal de pranto e de ventura
Quem ama cegamente um coração qualquer
Quem na vida em flor morre de amor
A querer quem não lhe quer