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Tarde de Setembro

Francisco Alves

Numa tarde de setembro
Primavera, bem me lembro
A história começou

Ela era uma criança
Flor molhada de esperança
Que chegou, sorriu e ficou

Meu amor antes do tempo
Ela era uma esperança

Meu amor dentro do tempo
Ela era realidade

Meu amor depois do tempo
Ela era uma saudade

Mas depois ela voltou
Indiferente a sorrir
Matou a própria saudade
Tornou de novo a partir

E aprendi a lição
Se uma mulher que parte é uma saudade
Uma mulher que volta é uma desilusão






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