No meu tempo de criança,
Brincando com os moleques da rua,
Brincando com os moleques da rua,
Soltava o meu balão, pensando,
Que ele iria até a lua,
E quando o balão sumia e desaparecia,
Pelo céu, na amplidão,
Eu dava pulos de contente,
Enganando a toda gente,
Com a mentira da ilusão,
Passaram-se os dias, os anos,
Cruéis desenganos,
Vieram em meu peito morar,
E eu continuo a acreditar,
Que chegue até você o meu olhar,
Você não me vê,
A lua também, não via o meu balão,
Passou-se o meu tempo de criança,
Mas não envelheceu, meu coração !