Fontella Bass (nascida em 3 de julho, 1940, St. Louis, Missouri) é uma cantora Soul americana, que é mais conhecida por conta do hit de R&B "Rescue Me" 1965.
Filha da evangélica e cantora Martha Bass (membro da The Clara Ward Singers), Bass revelou um grande talento musical em uma idade precoce - em apenas 5 anos, ela acompanhava sua avó Navada Cartes, intérprete profissional de música gospel, ao piano em serviços funerários.
Fontella cantava no coral da igreja aos seis anos de idade, e aos 9 anos, ela já estava acompanhando a mãe em excursões ao longo da América do Sul e Sudoeste. Continuou excursionando com a mãe até 16 anos. Como uma adolescente, Bass foi atraída por mais música secular.
Ao longo do ensino médio, ela começou a cantar canções de R&B em competições locais e feiras. Aos 16 anos, Bass era pianista da casa de um Showbar local, e em 1961 ela entrou para o excelente conjunto de Blues de Little Milton Campbell, onde conheceu o trompetista Lester Bowie, com quem se casou anos depois.
Com o apoio de Bob Lyons, o gerente da estação Katz de St. Louis, Bass gravou várias músicas que foram liberadas através do selo Bobbin Records. Porém, ela não obteve um sucesso notável fora de sua cidade natal.
Em 1961, ela fez um teste em um desafio para o show de carnaval Leon Claxton e foi contratada para tocar piano e cantar em coro, durante duas semanas, ganhando 175 dólares por semana, durante as duas semanas que estava na cidade. Ela queria sair em turnê com Claxton, mas a mãe recusou e de acordo com Bass "… ela literalmente me arrastou para fora do trem".
Foi durante este breve período com Claxton que ela foi ouvida pelo vocalista Little Milton e seu maestro Oliver Sain a contratou.
Bass, inicialmente, apenas tocava piano com a banda, mas uma noite Milton não apareceu a tempo para Sain pediu-lhe para cantar e ela logo conseguiu mostrar seu talento.
Dois anos depois, Bass mudou-se para Chicago, depois de uma discussão com Little Milton. Chegando na nova cidade, ela fez uma audição com a Chess Records, onde imediatamente assinou contrato como artista do selo. Seus primeiros trabalhos sairam como um dueto com o cantor blues Bobby McClure, que também acabara de entrar para o selo.
Lançado no início de 1965, "Don't Mess Up a Good Thing" foi sucesso imediato, entrando para o Top 5 de uma rádio de R&B e ficando em 33º. na paradas Pop. Pouco tempo depois, "You'll Miss Me (When I'm Gone)" também emplacou.
Depois de uma breve turnê, Bass retornou aos estúdios. O resultado foram composições bem originais com fortes linhas de baixo e bateria (Maurice White, que depois integrou o Earth, Wind & Fire).
A canção "Rescue Me", disparou nas paradas durante o outono e inverno de 1965. Após um longo mês com a música nas paradas de R&B, também alcançou o quarto lugar nas paradas de Pop. Ela continou com o single
"Recovery", que chegou à posições consideráveis nas paradas até o início de 1966. No mesmo ano, lançou mais dois hits, "I Can't Rest" e "You'll Never Know".
Seu único álbum com Chess Records, "The New Look", vendeu razoavelmente bem, mas Bass decidiu abandonar o rótulo apenas dois anos depois, em 1967.
Em 1970, Fontella gravou dois álbuns com a Art Ensemble de Chicago, "The Art Ensemble of Chicago with
Fontella Bass" e "Les Stances A Sophie". A última foi trilha sonora do filme francês que tinha o mesmo título.
Mesmo com o sucesso estrondoso de "Rescue Me", foi apenas muitos anos depois e com muita luta que Bass pode receber seus justos créditos pela obra, no que diz respeito à composição de royalities. Naquela época, a cultura era de discriminação racial e o tratamento das mulheres nos negócios da música era algo difícil de se lidar.
Em 1993, mais uma vez. Em 2002, Fontella lançou o álbum "Rescued" - Belíssima coletânea de Fontella Bass é um clássico da Soul Music e, reflete a experiência gospel da cantora.
Entre as pérolas de seu repertório estão "Don't Mess Up a Good Thing", um dueto com Bobby McClure, que chegou ao quinto lugar da parada de R&B, "Sweet Lovin Daddy", que traz backings dos Dells e, acompanhando boa parte das gravações, destaca-se o baterista Maurice White, mais tarde fundador do grupo Earth, Wind & Fire.
The Cinematic Orchestra, formada em 1998, tem um estilo único de tocar jazz: eles fazem uma mistura muito legal de trip hop, de acid jazz, de free jazz, com elementos eletrônicos, de música pop, tudo isso com muita energia e virtuose, sendo uma das bandas mais aclamadas do jazz atual.
Essa banda britânica esteve no Brasil no TIM Festival de 2004 (São Paulo), promovendo a turnê do álbum “Man With A Movie Camera”. Eles são ecléticos, elétricos, virtuosos, cheio de doses eletrônicas e uma vocalista simplesmente maluca, chamada Niara Scarlett, que é a cantora de turnês, e é uma sensacional cantora.
Para fechar com chave de ouro a turnê do muito bem recebido "Ma Fleur", lançado em 2007, a banda gravou uma apresentação especial no lendário Royal Albert Hall, em novembro de 2006. Com um repertório obviamente calcado no último álbum, sem dúvida será um divisor de água na carreira da Cinematic Orchestra.
O CD começa com "All That You Give", cantada de forma magnífica pela excepcional cantora Fontella Bass. Fontella dá um show à parte, além dos ótimos solos dos metais e presença marcante do baixo.
O CD continua com Fontella à frente, com "Child Song", música do último álbum, Ma Fleur, que traz a banda para um universo mais intimista, mais discreto, do saxofone e da guitarra, além dos coros.