Demorei tanto tempo pra entender o sentido da vida
To vendo passar e vejo que apodreço em vida
O vento leva e os pensamentos podres ficam
Amizades sinceras sempre se prontificam
Sei que o que vem de dentro é o que importa
Verdadeiros se conhecem se identificam
Não corta minha onda seus olhares malditos
Os seus tetos de vidro, não me iludo com as notas, não
Tô aqui né jão, tô vivo vivão,
Com humildade de um monge com a mente longe e corpo são
São poucos amores mundanos que ainda me prendem nesse plano
Dificultando mas farei a missão
Então, eu alimento sua alma trago mensagens de calma
Pra que ela saia da jaula, desprenda o corpo do chão
A gente sente que acalma, quando juntamos as palmas
E antes de dormir agradecemos na oração
Tenha fé, vim pra mostrar o caminho
Mas se não, você não está sozinho
É tão difícil compor enquanto tudo apodrece
É tão difícil ser firme num mundo que estremesse
É tão difícil ter calma nessa vida de estresse
É tão difícil lembrar daquele que não te esquece
Oh pai, eu tava olhando para o céu e a lua sorriu pra mim
Com seus lábios cor de véu cintilantes de cetim
E disse filho vai com calma tudo está perto do fim
O lá de cima até me disse que ele não queria assim
"Eu sinto muito por já não estar feliz admito
Coisas em vão será que ainda estou vivo?
E quando acordo é ilusão, essas canções que não ativam meu riso"
Tô reescrevendo meu livro, talvez ninguém queria ler
E mesmo se folear, será que vão entender?
Queria me eternizar ao invés de me entorpecer
É muito fácil falar mas ta difícil viver
Queria só festejar a beira do mar com você
Tenha fé, vim pra mostrar o caminho
Mas se não, você não está sozinho
Composição: Diego Don Teflon / Carlos Gambino