Olha ”tu” desce do palco, volta a ser crente
Olha ”tu” desce do palco, volta a ser crente
Olha ”tu” desce do palco, volta a ser crente
Pra entrar lá no céu tem que ser diferente
Só canta, só prega se tiver camarim
Toalhas brancas, frutas da estação
Cordão de isolamento, não toquem em mim
Sou mais importante do que todos aqui
Se meu Jesus andava no meio da multidão
Curando libertando e trazendo salvação
Quem é você para se achar mas importante
Então desce do palco, irmão
Esqueceu que cantava e pregava
No início, naquela igrejinha
Que a estrada era de barro
E você ia até de fusquinha
Agora Deus o exaltou
Você está de carro importado
Mas disse que só volta lá
Quando colocarem o asfalto
Não quer sujar o sapato
"Cromo alemão" de barro
Não quer sujar o carrão importado
Mas parece que você esqueceu
Que você também não passa de barro
Sei que o cantor
E o pregador têm que ser abençoados
Sei que o obreiro é digno do seu salário
Concordo, tem que ser bem acomodado
Mas o que estão fazendo já virou pecado
Tem adorador ficando deslumbrado
Correndo atrás da fama e perdendo a unção
Então desce do palco, irmão
Olha ”tu” desce do palco, volta a ser crente
Olha ”tu” desce do palco, volta a ser crente
Olha ”tu” desce do palco, volta a ser crente
Pra entrar lá no céu tem que ser diferente
Tem que descer, tem que descer
Pra subir tem que descer, descer
Descer, descer