Estandarte de couro brasões, de um reino colorido,
Coroa de pedra, clarões, sentindo a face do fogo,
Agreste, calor e espada, o laço no braço sugado,
O boi tombou e o vaqueiro venceu,
Claris de prata baiana, de ferro em brasa clarões,
Estandarte de couro brasões.
Sol insano ensolarado, grande rei do meu sertão,
Sua corte é de jagunço, andando de pés no chão,
Mas no meio da poeira, se distingue o brasão,
Fui sagrado cavaleiro, pra vestir gibão de couro,
O ferrão na mão direita, na esquerda anel de ouro.
Estandarte de couro brasões, de um reino colorido,
Coroa de pedra, clarões, sentindo a face do fogo,
Agreste, calor e espada, o laço no braço sugado,
O boi tombou e o vaqueiro venceu,
Claris de prata baiana, de ferro em brasa clarões,
Estandarte de couro brasões.
Composição: Fernando Lona/Cid Seixas