Velha cidade, que Santo António abençoa:
Eu não vivo em Lisboa,
Lisboa é que mora cá dentro de mim.
Lisboa é toda ouvidos se quiseres dizer mal de mim:
Pra espalhar a tua intriga,
Tem sempre uma orelha amiga
A passar pelo Jardim.
Lisboa é toda ouvidos, e te digo sem nenhum rancor:
Sei de cor os disparates
Que divulgas pelos bares
Sobre o fim do nosso amor.
Os poetas já diziam sobre a fama que possui a capital deste país:
Seu nome próprio é Maria,
O apelido é Lisboa e a alcunha é diz-que-diz.
Até mesmo a tua vizinha, que prende a roupa no varal,
Vem correndo ter comigo
Se souber que tu andaste por aí a dizer mal.
Se queres manchar à toa
Minha fama em Lisboa,
Não vai ser tão fácil assim. Enfim,
Lisboa é toda ouvidos se quiseres dizer mal de mim.
Pra espalhar a tua intriga,
Tem sempre uma orelha amiga
A passar pelo Jardim.
Lisboa é toda ouvidos, e te digo sem nenhum rancor:
Sei de cor os disparates
Que divulgas pelos bares
Sobre o fim do nosso amor.
Até mesmo a tua vizinha, que prende a roupa no varal,
Vem correndo ter comigo
Se souber que tu andaste por aí a dizer mal.
Se queres manchar à toa
Minha fama em Lisboa,
Não vai ser tão fácil assim. Enfim,
Lisboa é toda ouvidos se quiseres dizer mal de mim,
Lisboa é toda ouvidos se quiseres dizer mal de mim,
Lisboa é toda ouvidos se quiseres dizer mal de mim.