É cara de pau
E você acha que eu posso fazer
Muito mais do que eu fiz
Ajudei essa louca a viver
E ela mesma é quem diz
Que quer me ver frito
Que quer me ver morto
Estendido no chão
Pus o bagulho de lado quebrei o estrado
E toquei fogo no colchão
A gente se amarra, aconselha os pivetes, faz até oração
Porém chega um dia que se toma uma beer
E que também se faz, a nossa confusão
Ora tenha paciência, quer me ver andar duro
E com toda a decência
Mas em sã consciência
Qualquer malandro manja
Essa falsa inocência