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Liberdade

Faroeste

Pegue as flores na jarra e o suco no jarro
Seguro minhas barras bem longe do barro
Livrem minhas amarras porque me amarro
Nas asas da cigarra e não na brasa do cigarro
Sem tv, sem carro, histórias que narro
Sem perder no esbarro, planeta bizarro!
Varro pra bem longe, onde o mal se esconde
Como ser livre se até na liberdade eu me agarro?
Arrumo o quarto em plena quarta
Tenho meus fardos como minha farda
Desde o meu parto até o dia que eu parta
Joguem os dardos, eles deram as cartas
Guarda, meus versos são libertários como haikai
Mas ainda usuário desse wifi
Quero mais pra mim! Quero paz pra mim!
Então vai, vai que isso ninguém faz pra mim

Sei que até lá, liberdade já pros meus irmãozinhos

Você tem seu carro próprio e o engarrafamento todo pra você
Anda correto e encara o tempo torto a correr
Cê tem a coragem nata/ e quer concilia-la
Entre as horas exatas/ pronto pra sofrer
Toca o despertador do sono tu não sai
Medíocre imperador do trono tu não cai
Liberdade é algo incorreto e com ela já estive
Talvez quando você era um feto tu era mais livre
Ou quando criança hein? Voltando a infância vem
Moldando distancia daquela pureza e você virou isso?
E por quanto a fica a fiança pra te libertar irmão?
Porque onde Deus fez paz o homem quis inventar prisão
Livre-se de suas amarras, sinta o vento, ouça a música
Ou faça ela, não limite o canto a caixa acústica
O mundo é som é hino em ritmo e tom divino
Liberdade é minha morada e o amor ainda é o inquilino (aqui)

Composição: Francisco Vieira dos Santos Junior/Iago Gabriel Siqueira Santos





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