Você falou, devidamente puto
que eu era um escroque,
um vagabundo, um escroto.
Que eu era sórdido,
nojento, cínico,
era um canalha, um moleque,
um patife.
Que eu não valia
"o que o gato enterra",
que eu merecia era um par de chifres.
Conheço a sua ira mas não sei o porquê!
Pois sou tão seu amigo,
Que tendo dois cus eu dava um pra você...
Até entendo mas não compreendo
a inconseqüência do seu desespero,
porque ataca tanto a minha pessoa,
se eu sou um santo, um querubim, um príncipe.
Se eu vivo apenas para ser decente,
sou inocente que nem um menino.
Eu sou um injustiçado, que até o cão tem dó!
Pois o meu único erro foi comer sua irmã,
sua mãe, seu pai, sua tia e a véa sua vó...