Puxo o pingo pro galpão no arrebol de mais um dia
Sento na volta do fogo junto da peonada
Peço um mate parceiro cevado com alegria
E dentro do meu peito a calmaria faz morada
Um sol no ocaso passa pelas frestas do galpão
Nos campos já repousa a serenidade
E neste mate que passa de mão em mão
Vou remoendo anseios neste fim de tarde
No lombo do baio me arrancho na lida
Deixando ao relento tantas desilusões
Na roda de mate, na tarde que finda
Reencontro a paz que há nos galpões