Trago no peito uma vontade de cantar
Trago na boca um beijo doce cor de mel
Levo um sorriso estapado no olhar
As mãos cheias de calo
E na cabeça o meu chapéu
Não tenho nada mas sou um homem lutador
Tenho a coragem de viver do meu suor
Tenho a pureza das águas cristalinas
Que desce da colina irrigando a plantação
Molhando a terra que dá inicio a vida
Colho a espiga oferta da natureza
É a beleza de viver em harmonia
Sem essa regalia
Miserável da vareza
Sou matuto sinsinhó
Mas de que serve a educação sem honestidade
Tenha piedade seu doutor
Sou matuto sinsinhó
Mas de que serve a educação sem honestidade
Tenha consciência seu doutor
E ajuda o sertanejo povo sofredor