Memórias ao chão falídas,
23 de setembro nada mudou,
o verde que me restava obscureceu...
as mão frias,
(Acender a chama de si e vislumbrar)
todo peso do mundo que a inocência imputou.
Olhar a esquerda
e provar do silêncio,
sentir o gosto amargo
do árido segredo insolúvel.
(soldar as brechas e levantar)
Desconstruir, cresça e apareça
e não se esqueça da ausência,
rosto indiferente,
mesmo consciente.
Foco nos olhos,
tudo encontra seu lugar,
mil folhas em branco do poeta sem valor.
Pés no chão e a mente no céu,
eu vi meu corpo cair,
velho começo com novo fim.
Reduzir alguém a seguir você,
não se limite ao seu jardim,
há muito além das cercas de metal.
Rosto ao chão,
corpo do avesso.
Eu vi nascer em mim
novo começo sem o antigo fim.
Acender a chama de si e vislumbrar.
Soldar as brechas e levantar.