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Tosa, Tosa Meu Compadre!

Érlon Péricles

Esquila, marco inicial,
Seja “máquina ou martelo”,
O negócio velo a velo
Gira em torno do animal,
Do “sufolk” ao “ideal”,
Do “corriedale” ou “merino”,
O calendário de ovinos
Começa sempre em novembro
E o ciclo vai se estendendo
Conforme manda o destino

“- TOSA, TOSA MEU COMPADRE...
QUE O SERVIÇO É GARANTIA,
TRABALHANDO EM SOCIEDADE
NÃO FLOXEMO NA TOSQUIA!
- TOSA, TOSA MEU COMPADRE...
QUE TA LINDA A PARCERIA!
NOSSO REBANHO DE “OVEIA”
AUMENTANDO A CADA DIA!”


Contra o bicho-da-cabeça
Somente everminação,
Não tem outra solução
Por incrível que pareça...
No cocho nunca se esqueça
Que não pode falta sal...
Suplemento mineral
Entra inverno e sai verão
Pra uma boa produção
No calendário anual

O rebanho encarneirado
Passa por vacinação,
Limpeza, pré-parição,
Com quatro meses contados...
Sem *cascarria, *desolhado,
“Ubre” limpo e casquiamento,
São vários procedimentos
Ano a ano, dia a dia,
Sendo municio ou de cria
Requer acompanhamento

Espécie, que tanto viva,
Quanto erguida num gancho,
Sempre dá sustento ao rancho
E tem origem primitiva,
É lã pra cooperativa,
É carne no fio da faca,
Pele buena pra barraca,
“das boca-cheia” ou borrego
E por vezes bom pelego
Pra um campeiro corre vaca!






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