“Ponchezito” debruçado
Na cabeça dos arreios,
Arma de guerra nas tropas
Pra se escora tempo feio
Um sobreiro faz costado
Sendo quincha campo afora,
Evitando que entre água
Pelo buraco da gola
Pontas ao vento, abanando,
Um campomar é instrumento...
Pra “tira” o sestro dos potros
Na hora do ensinamento
No gelo das invernias
Pelas bailantas de estouro,
O poncho dá garantia
Quando se ajeita o namoro!
“RONDA E ESPERA
CHUVA E SERENO,
ARMA DE GUERRA...
...MEU PONCHO BUENO!”
Até peleador de faca
Do poncho teme o abraço,
Muito torena já foi
Costeado a grito e ponchaço.
O taura inventor do poncho
É um legionário do bem,
O poncho é arma de guerra
Mas nunca feriu ninguém