Se alguém perguntar por mim,
Diz que fui por aí,
Levando o meu violão debaixo do braço,
Em qualquer esquina eu paro,
Em qualquer botequim eu entro,
E se houver motivo,
É mais um samba que faço,
Se quiserem saber se eu volto,
Diga que sim,
Mas só depois que a saudade,
Se afastar de mim.
Tenho um violão para me acompanhar,
Tenho muitos amigos, eu sou popular,
Tenho a madrugada como companheira,
A saudade me dói, em meu peito me rói,
Eu estou na cidade, eu estou na favela,
Eu estou por aí, sempre pensando nela.